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30 anos em 3: Como a revolução de IA vai acelerar sua vida
Entenda como a corrida global por supremacia em IA está redesenhando o mapa do poder
1910: Um cavalo observa um automóvel pela primeira vez.
Ele não sabe, mas está testemunhando o fim de uma era.
Em Londres, por volta de 1900, havia 300.000 cavalos nas ruas. Eram tantos que o Times previu, em 1894, que até 1950 a cidade estaria soterrada sob 2,5 metros de esterco.
Uma previsão que hoje nos faz sorrir.
Em 2025, restam apenas 850 cavalos em Londres.
Não é uma história de extinção, mas de transformação: de força motriz da economia para símbolo de lazer e cerimônia.
A curva é implacável. E agora, em silêncio, observe o gráfico novamente: a ascensão da IA parece familiar, não?
Assim como os cavalos foram transformados de força motriz para símbolos de lazer em algumas décadas, estamos testemunhando uma transformação ainda mais veloz.
A Compressão do Tempo
Se a revolução dos transportes levou 40 anos para transformar Londres, o que dizer de uma transformação que comprime 2 anos em 6 semanas?
Um novo estudo controlado mostrou algo perturbador: estudantes usando GPT-4 como tutor por apenas 6 semanas conseguiram um avanço equivalente a 2 ANOS de aprendizado normal.
O gráfico compara dois grupos: alunos com ensino tradicional (amarelo) e alunos usando IA (verde).
Quanto mais à direita, melhores as notas - veja como a área verde se estende muito além da amarela, mostrando o salto no aprendizado.
Não para alguns alunos privilegiados. Para todos. E com impacto ainda maior nos alunos que inicialmente apresentavam mais dificuldades.
O programa superou 80% de todas as intervenções educacionais já testadas. Sem teto de aprendizado. Sem sinais de desaceleração.
Quarenta dias. Dois anos de conhecimento.
Sem laboratórios de elite. Sem Silicon Valley.
Apenas uma IA, alguns alunos e uma escola comum durante a estação das chuvas.
A mudança não caminha, ela salta. Não em passos, mas em saltos que reescrevem histórias.
O próximo analfabetismo será não saber conversar com IAs. A próxima negligência será negar esse acesso a quem mais precisa.
E se você acha que essa compressão do tempo é um caso isolado…
A Revolução em Três Anos
Satya Nadella, CEO da Microsoft e um dos líderes mais influentes do Vale do Silício, fez uma declaração que sacudiu o mercado: "Trinta anos de mudança estão sendo comprimidos em três anos".
Satya Nadella, CEO da Microsoft
Não é apenas um comunicado.
É um manifesto para a nova era da computação, acompanhado da mais profunda reorganização da empresa desde sua fundação.
A Microsoft está unificando mais de 25.000 engenheiros e desenvolvedores em uma única divisão: CoreAI.
Imagine reunir algumas das mentes mais brilhantes do planeta com um único objetivo: criar uma infraestrutura de agentes que transformará como desenvolvemos, trabalhamos e existimos.
Jay Parikh, ex-executivo do Meta conhecido por escalar o Facebook para bilhões de usuários, assume o comando com uma missão quase impossível: construir uma stack de IA de ponta a ponta.
O objetivo? Criar agentes capazes de executar tarefas completas, desde codificação até planejamento estratégico.
Três anos. Não décadas. Três anos para reescrever as regras do desenvolvimento de software.
O que antes levaria uma geração, agora será construído em um piscar de olhos.
Interfaces de usuário, agentes de IA, aplicações que se adaptam sozinhas — tudo está prestes a mudar.
Quando Nadella fala em comprimir 30 anos em 3, ele não está apenas se referindo à Microsoft.
É um sintoma global: a corrida tecnológica não é mais sobre quem tem o melhor código, mas quem controla a infraestrutura de poder.
A Corrida de $ 175 Bilhões: Quem Controlará a IA?
Bem-vindos à nova Guerra Fria.
Só que desta vez, o campo de batalha não são territórios geográficos, mas bits e algoritmos.
$ 175 bilhões. Para colocar em perspectiva: é mais que o PIB da Hungria e Nova Zelândia combinados.
É o equivalente a construir 175 estádios do nível do Maracanã. Ou, em termos práticos, poderia fornecer um computador de última geração para cada estudante nas 100 maiores universidades do mundo.
Mas este valor não representa apenas dinheiro. É o preço da próxima revolução tecnológica. Cada centavo disputa quem definirá as regras do futuro: quem programa, quem acessa, quem controla.
Os EUA acabam de desenhar o mapa-mundi da inteligência artificial com precisão cirúrgica.
Um movimento que divide o planeta em três grupos estratégicos:
🔹 Grupo 1 (Elite): 18 países aliados - Japão, Reino Unido, Alemanha, Holanda. Acesso total, sem restrições.
🔸 Grupo 2 (Restritos): 120 países como Israel e Arábia Saudita. Chips controlados, quantidade limitada.
🔴 Grupo 3 (Banidos): China, Rússia, Irã, Coreia do Norte. Nenhum acesso.
Pare um segundo e reflita: em qual grupo o Brasil se encaixa? E mais importante: onde queremos estar?
As big techs como Microsoft, Google e Amazon precisarão seguir regras rígidas:
Manter pelo menos 50% da capacidade computacional nos EUA.
Limitar em 7% a capacidade de computação para países fora do grupo de elite.
Não estamos apenas assistindo a uma corrida tecnológica.
Estamos testemunhando a maior redistribuição de poder econômico desde a Revolução Industrial. E, desta vez, a velocidade é exponencial.
A OpenAI já preparou seu "Economic Blueprint": transformar a corrida tecnológica em uma questão de soberania nacional.
O próximo campo de batalha? Infraestrutura de IA em terras federais.
Em um de seus últimos atos como presidente, Biden assinou uma ordem permitindo que empresas construam gigantescos datacenters em áreas do governo com uma condição: energia 100% limpa.
Uma decisão que, atravessando a transição para a administração Trump em 20 de janeiro, sinaliza o caráter bipartidário da corrida por supremacia em IA.
Mas na sede insaciável por dados, até gigantes tecnológicos cruzam linhas éticas.
A Meta foi recentemente exposta por baixar ilegalmente livros protegidos para treinar suas IAs, ignorando alertas de seus próprios engenheiros.
Um sintoma da corrida desenfreada por supremacia tecnológica.
Porém, a verdadeira revolução não está em quem acumula mais dados, mas em quem melhor os transforma em soluções reais.
E adivinhe? Chegamos novamente aos agentes de IA.
Se você me acompanha, já deve estar pensando "lá vem ele falar de agentes de novo". E, sim, você está certo.
Conhece aquela frase 'as pessoas precisam ser lembradas mais do que ensinadas'? Então, é exatamente isso.
Enquanto alguns ainda debatem SE os agentes mudarão tudo, outros já estão decidindo COMO usá-los para liderar essa mudança.
Agentes: A Nova Geração que Resolve Problemas Sozinha
Em um laboratório da Johns Hopkins, algo transformador está acontecendo. Não são humanos. Não são máquinas isoladas. São agentes de IA trabalhando em perfeita colaboração.
O Agent Laboratory em ação: desde a concepção da ideia até o relatório final, cada agente tem seu papel específico no processo de pesquisa.
O Agent Laboratory mostra como será o trabalho do futuro. É um time virtual onde:
Um agente PhD vasculha milhares de papers acadêmicos em minutos
Um agente pós-doc desenvolve experimentos baseados nas descobertas
Um agente engenheiro implementa e testa soluções
Um agente professor revisa e refina os resultados
Não é ficção científica.
Um experimento recente mostrou agentes analisando um novo método de aprendizado de máquina, planejando e executando testes, e gerando um relatório completo — tudo sem intervenção humana direta.
O mais impressionante?
Revisores humanos avaliaram o trabalho dos agentes, e os resultados foram indistinguíveis de pesquisas conduzidas por equipes tradicionais.
E isso é apenas o começo:
ChatGPT lança "Tasks": seu assistente pessoal para agenda, clima e produtividade
Alexa evolui de comando de voz para concierge digital inteligente
Agent Laboratory demonstra o poder da colaboração entre IAs
Não estamos falando apenas de laboratórios de elite. Estas ferramentas estão se tornando acessíveis através de:
APIs com preços cada vez mais baixos
Interfaces que não exigem conhecimento técnico avançado
Plataformas open source para experimentação
O Fórum Econômico Mundial é claro: não serão as empresas, mas os agentes, que redesenharão completamente o mercado de trabalho.
A pergunta não é se você usará agentes, mas quantos agentes trabalharão para você.
O Novo Mundo: Quando a IA Redesenha o Trabalho
E não, não estamos falando apenas de cientistas em laboratórios high-tech.
Esta revolução está prestes a transformar cada escritório, cada indústria, cada carreira.
O futuro não será sobre homens contra máquinas. Será sobre homens com máquinas.
E os números do Fórum Econômico Mundial revelam algo que poucos estão prontos para aceitar.
Como as empresas estão respondendo aos desenvolvimentos da IA?
O Fórum Econômico Mundial mostra um cenário claro: 77% focam em treinar sua força de trabalho atual, enquanto apenas 41% consideram redução.
Mas além das estatísticas imediatas, as empresas já traçam suas estratégias para os próximos anos:
O que chama atenção? 85% das empresas priorizam o aprimoramento das habilidades de seus funcionários (conhecido como upskilling).
Ou seja, investem em treinamento para que as pessoas aprendam a trabalhar com as novas tecnologias. Ao mesmo tempo, 73% aceleram a automação.
No setor bancário, por exemplo, onde a IA já automatiza análises de crédito básicas, os profissionais estão sendo redirecionados para funções que combinam expertise humana com tecnologia — desde consultoria financeira personalizada até gestão de relacionamentos complexos.
E a demanda por profissionais que dominam IA? Está explodindo:
O gráfico não mente: de praticamente zero em 2022 para mais de 250.000 matrículas em cursos de IA em 2024. E isso é só o começo.
Os números traçam um cenário claro de transformação:
170 milhões de novos empregos projetados até 2030
92 milhões de funções tradicionais se transformarão
59% da força de trabalho global precisará desenvolver novas habilidades
As empresas estão buscando um novo perfil profissional: pessoas que saibam amplificar sua experiência com IA.
É por isso que 70% planejam contratar profissionais com essas habilidades, e 51% já desenvolvem programas internos de realocação e treinamento.
A mensagem do mercado é implacável: a próxima década será sobre substituição. Quem não adotar e dominar IA será substituído por quem o fez. Não é uma questão de "se", mas de "quando".
Como o Fórum Econômico Mundial (WEF), uma das principais organizações globais que analisa tendências econômicas, deixa claro em seu relatório:
"Se uma parcela crescente do valor total de uma empresa vier de máquinas avançadas e algoritmos proprietários, até que ponto os trabalhadores humanos poderão compartilhar dessa prosperidade?"
A resposta? Só compartilhará dessa prosperidade quem souber criar e comandar essas máquinas e algoritmos.
Escolha Seu Destino
Pare por um momento e observe:
Na Nigéria, uma escola comum comprime 2 anos em 6 semanas.
Na Microsoft, 30 anos viram 3.
Nos EUA, $ 175 bilhões redesenham o mapa do poder global.
Em laboratórios, agentes de IA já conduzem pesquisas sozinhos.
No horizonte, 170 milhões de novos empregos se aproximam.
E aqui?
Enquanto o mundo acelera, discutimos taxas sobre transferências.
Enquanto outros países disputam supremacia em IA, tentamos frear o inevitável.
Enquanto gigantes globais revolucionam indústrias inteiras, seguimos em debates ultrapassados.
Mas existe um caminho diferente.
A Comunidade Lendár[I.A] não é para quem aceita ser espectador. É para profissionais que entendem um princípio simples: no mundo que está sendo construído, você evolui ou é substituído.
Não oferecemos apenas treinamento. Oferecemos o kit de sobrevivência para a próxima era profissional.
Uma comunidade onde você aprende a criar agentes de IA, conecta com mentes verdadeiramente inovadoras e transforma sua carreira antes que o mercado te transforme.
» Sua escolha define tudo: continuar esperando ou liderar sua própria revolução?
Além do Botão: Uma Reflexão Necessária
A história nos ensina uma verdade incômoda: mudanças profundas raramente acontecem por consciência. A transformação só vem quando a dor se torna insuportável.
Aqui no Brasil, vemos isso constantemente. Esperamos a crise bater na porta para só então agir. Mas desta vez, o preço da espera pode ser alto demais.
A Comunidade Lendária é um espaço onde você expande seus horizontes - novas perspectivas, novas conexões, novos conhecimentos.
Um ambiente onde profissionais se unem para explorar e dominar as tecnologias que estão redesenhando o futuro.
Porque dominar IA não é apenas uma habilidade técnica. É seu passaporte para ver e criar possibilidades que outros nem imaginam existir.
O futuro pertence àqueles que o criam, não àqueles que o esperam.
Alan Nicolas ♾️
CEO Academia Lendár[IA]
📚️ Livros Recomendados:
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AI Superpowers - Kai-Fu Lee
The Future Is Faster Than You Think - Peter Diamandis
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Assista ao vídeo que gravei especialmente para você começar a ganhar dinheiro usando IA – começando do zero.
O Ano dos Agentes de IA
Nessa aula você vai descobrir:
» Como os Agentes IA estão prestes a virar o jogo no mercado (pense na descoberta do fogo + criação da internet, mas em escala maior)
» Por que 2025 será o divisor de águas na IA (e como você pode se posicionar agora para lucrar com isso)
» O plano estratégico para navegar nessa transformação
» Cases reais: como empresas já estão usando Agentes IA para crescer exponencialmente
» O método prático para criar seu próprio Agente IA
Não é mais sobre aprender IA. É sobre comandar a maior revolução desde a internet.
Descubra como sobreviver e prosperar na Era da IA ♾️
Escrita por: Alan Nicolas utilizando Obsidian potencializado com IA
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