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Como 300 Pessoas Criaram 60 Soluções Em 72 Horas
A metodologia que transformou teoria em 60 negócios funcionais

Você já teve aquele momento em que olha ao redor e pensa: "Nossa, tem gente igual a mim"?
É estranho quando acontece. A vida inteira você se sente meio deslocado, como se fosse o único que pensa diferente, que vê as coisas de outro ângulo.
Aí, de repente, você encontra sua "tribo".
Foi exatamente isso que aconteceu numa sexta-feira à noite, quando 300 pessoas se encontraram em um evento.
Pessoas que, até então, achavam que eram os únicos "estranhos" do mundo.
Pessoas que passaram a vida toda ouvindo sobre IA, consumindo conteúdo sobre tecnologia, mas sempre com aquela sensação de que algo estava faltando.
Sabe o que estava faltando? A parte de realmente fazer. Porque uma coisa é assistir vídeo sobre IA. Outra coisa é sentar na cadeira e construir algo que funciona.
E foi isso que rolou quando teoria encontrou prática de verdade...
O Que Rolou no Mundo da IA
Essa semana foi daquelas que você olha as notícias e pensa: "Alguém combinou alguma coisa aí".
Microsoft anunciou que quer virar "intelligence engine para 8 bilhões de pessoas".
Satya Nadella disse que a era do "software factory" acabou e agora é sobre construir ferramentas que permitem qualquer pessoa criar suas próprias ferramentas.
Detalhe interessante: eles cortaram 15 mil funcionários mesmo com resultados financeiros fortes.
OpenAI lançou o Study Mode no ChatGPT. Em vez de dar respostas prontas, agora o sistema te guia com perguntas e dicas para você pensar sozinho.
Amazon soltou o Kiro para acelerar prototipagem de IA. A ferramenta pega seu prompt e automaticamente gera user stories, documentação técnica e quebra tudo em tarefas organizadas.
E aí tem os rumores: GPT-5 pode chegar em agosto, com três versões.
Microsoft já está testando um "Smart Mode" no Copilot baseado nessa nova arquitetura.
Tudo na mesma semana. Tudo com a mesma vibe: "Vamos democratizar IA para todo mundo criar suas próprias soluções".
Enquanto isso, 300 pessoas estavam fazendo exatamente o oposto do que todo mundo faz com IA.
Teve um lugar onde essas pessoas estavam, literalmente, colocando a mão na massa.
O Encontro dos Estranhos

Você conhece aquelas pessoas que sempre foram vistas como "intensas demais"?
Que têm ideias que outros acham exageradas. Que sempre quiseram fazer mais, ir além, não só ficar consumindo conteúdo.
Pessoas que sempre se sentiram meio deslocadas porque pensam diferente. Que veem possibilidades onde outros veem complicação.
E aí acontece algo improvável.
Essas pessoas começam a vir de outros estados. Teve até uma pessoa que veio de outro país.
Para a terceira edição de um hackathon. Coisa que sempre foi muito nichada. Só para quem dominava tecnologia de verdade.
Mas a comunidade criou um magnetismo estranho. Trouxe gente que nunca tinha ouvido falar de hackathon na vida.
E sabe por quê? A IA quebrou uma barreira gigante.
Eliminou aquela coisa de "só quem sabe programar pode criar". Democratizou para quem tem boas ideias mas sempre se sentiu incapaz tecnicamente.
300 pessoas chegando, cada uma achando que era a única "maluca" que realmente queria botar a mão na massa.
Aí você olha ao redor e pensa: "Caramba, tem mais gente esquisita como eu".
E essa energia de pertencimento que tomou conta do lugar foi diferente de qualquer coisa que eu já tinha visto.
Porque não era mais sobre assistir palestra. Era sobre pessoas que finalmente podiam criar o que sempre quiseram criar.
Mas agora vem o desafio: como você organiza 300 pessoas para criar 60 projetos funcionais sem virar bagunça?
4 Entregáveis, 60 Times, Zero Sono

Como é que você faz divisão justa de 300 pessoas sem deixar ninguém perdido ou entediado?
Primeira ideia: separar por nível de habilidade. Iniciantes com iniciantes, avançados com avançados.
Mas aí surge um problema: e os projetos? Se todos os times têm o mesmo nível, alguns vão pegar desafios impossíveis e outros vão ficar subutilizados.
Segunda tentativa: misturar todo mundo. Iniciantes e experts no mesmo time.
Novo problema: o expert vai dominar tudo. O iniciante vai virar espectador. Injusto pros dois lados.
Aí o Zé Amorim teve um insight genial: e se classificarmos os PROJETOS por complexidade?
Projeto Nível 1: mais simples, ideal para quem está começando.
Projeto Nível 2: um pouco mais complexo.
Projeto Nível 3: desafiador.
Projeto Nível 4: só para quem realmente domina.
Agora faz sentido! Pessoas com habilidades similares competem em projetos do mesmo nível de complexidade.
Ninguém tem vantagem injusta. Ninguém fica perdido. Ninguém fica entediado.
Mas como garantir que cada time tenha as habilidades necessárias para seu projeto?
Cada time precisava ter pelo menos uma pessoa que entende da parte técnica e uma que entende de marketing. Senão vira projeto bonito que ninguém quer.
E se as personalidades não se encaixarem?
Consideramos perfis comportamentais. Dominância para liderança. Influência para comunicação. Estabilidade para suporte. Conformidade para análise.
Times homogêneos falham. Diferentes perspectivas criam soluções robustas.
Beleza, mas por onde essas pessoas começam? Pela ideia genial?
Já tínhamos separado algumas ideias de projetos. Ideias que vieram de nós e de empresas que queriam problemas específicos resolvidos.
Mas essas ideias não eram imutáveis. Era um ponto de partida, não uma prisão.
Aí veio a primeira coisa que eu falei para os 60 times: "Pesquisem. Validem o problema. Depois validem se a solução resolve."
O QUE resolver vocês já tinham uma direção. Mas o COMO e o PORQUÊ? Isso tinham que descobrir.
Por que começar por aí?
Porque a maioria dos projetos morre não por falta de tecnologia. Morre porque resolve problema que não existe ou da forma errada.
Pesquisar de verdade dói. Você pode descobrir que a ideia inicial estava certa, mas por motivos completamente diferentes do que pensava.
Ou que o problema existe, mas a solução deveria ser outra. Ou que o problema é maior e mais complexo do que parecia.
Mas quando você aceita essa investigação no começo, tudo fica mais sólido depois. Porque aí você constrói baseado em dados reais, não em suposições.
E como estruturar isso tudo para não virar bagunça?
4 entregáveis. Canvas estratégico. Validação da solução. Protótipo funcional. Apresentação final.
Dois entregáveis por dia. Prazos definidos. Sem espaço para enrolação.
E sabe o que acontece quando você dá estrutura clara para pessoas que querem resultado? Elas entregam.
Mas como mais de 20 mentores conseguem atender 60 times ao mesmo tempo?
Primeiro: esses não eram mentores qualquer. Eram especialistas lendários em suas áreas. Cada um dominando alguma parte específica do processo.

Segundo: dedicação total. Não foi somente eu que fui de mesa em mesa. Tinha mentor madrugando para atender quem ficava trabalhando de madrugada.
Mentor chegando cedo para quem queria começar antes. Mentor circulando constantemente entre os times durante o dia.
A densidade de mentoria era absurda. Imagina: mais de 20 especialistas dedicados exclusivamente a orientar 60 times.
Não é sobre dar resposta pronta. É sobre estar lá no momento exato que o time trava. É sobre já ter passado pelos mesmos erros que eles estão prestes a cometer.


É sobre ter alguém que entende de validação quando o time não sabe como pesquisar. Alguém que entende de pitch quando chegou a hora de apresentar.
Alguém que entende de tecnologia quando o protótipo não sai.
Porque quando você vê 300 pessoas realmente tentando, tentando de verdade, você quer ajudar. Você quer que dê certo.
E essa metodologia surgiu do nada?
Foi sendo refinada ao longo de três edições. Primeira edição aprendemos uma coisa. Segunda, outra. Terceira, chegamos nessa versão.
Metodologia não é receita de bolo. É processo vivo que melhora conforme você aplica.
O resultado? 60 projetos que saíram do zero e chegaram num pitch estruturado.
Não 60 ideias.
60 projetos com validação, protótipo e estratégia de implementação.
Quando 300 Pessoas Descobrem Que "É Com Quem, Não Com o Quê”
Sabe o que é louco sobre hackathons tradicionais?
Sempre foram eventos nichados. Só para quem dominava tecnologia de verdade. Você precisava saber programar, entender de APIs, conhecer frameworks.
Mas conseguimos fazer algo diferente. Transformamos esse evento numa democratização real.
A IA eliminou a barreira entre quem sabe o problema e quem sabe codificar. Antes você tinha o problema, precisava de um dev para resolver, e perdia contexto na tradução.
Agora você tem o problema e resolve com IA mantendo 100% do contexto.
E sabe por que pessoas "comuns" têm vantagem? Porque viveram o problema na pele. Conhecem nuances que nenhum técnico consegue adivinhar.
Equipes técnicas criam soluções bonitas para problemas que acham que existem. Pessoas comuns criam soluções simples para problemas que sabem que existem.
Durante esses três dias, você via isso acontecendo. Cada time descobrindo que o problema não era falta de tecnologia. Era falta de clareza sobre o que resolver.
Sua "normalidade irritante" vira problema de mercado que vale dinheiro. A IA só executa o que você já sabia fazer, mas 10x mais rápido.
E os depoimentos que chegaram depois confirmaram tudo:
"Após os 6 anos mais difíceis da minha vida, voltei a me sentir 'útil' num evento que sequer eu sabia do que se tratava. A energia gerou tanta energia positiva que foi capaz de me movimentar."
"Você me devolveu a alegria e confirmou que eu estava certo em nunca deixar de acreditar que um dia encontraria o lugar ao qual realmente pertenço, onde estão os meus pares!"
E sabe qual foi o insight que ficou para todo mundo durante a execução?
Não é com o que você trabalha. É com quem você trabalha.
A ferramenta pode ser incrível. Mas se as pessoas não estão alinhadas, não vai dar certo.
E quando as pessoas estão alinhadas, qualquer ferramenta vira solução.
Mas aí chegou o final…
Todos os MVPs prontos. Todos os pitches apresentados.
E foi nesse momento que uma sequência de coisas aconteceu. Coisas que ninguém planejou, mas que provaram exatamente do que se tratava tudo isso.
Primeiro: entrega da BMW para o ganhador.
O Eudes ganhou. E não foi por acaso.
Ao longo de vários eventos, ele havia demonstrado abundância. Sempre ajudando, sempre compartilhando conhecimento.
Quando eu recebi a BMW, precisava de ajuda para transportar. E ele se ofereceu para ajudar.
Tempos depois, ele soltou aquela frase: "Esse carro é um sonho de consumo. Um dia eu vou ter um desse."
Ele ajudou, sonhou, ganhou. Abundância funcionando na prática.
Logo depois: pedido de casamento.
Mas não era qualquer pessoa. Era alguém do Founders que todo mundo conhecia a história. Renan, o cara que já tinha feito 3 pitches, e os 3 deixaram a desejar.
Mas a cada pitch ele melhorou muito. E contou essa história de evolução para todo mundo.
E ali, no final do hackathon, ele pediu a namorada em casamento.
300 pessoas que acabaram de viver três dias intensos juntas, e de repente veem esse momento de amor puro e crescimento acontecendo.
A energia que tomou conta do lugar foi indescritível.
E, então, vieram as apresentações finais dos projetos vencedores.

Incept Brand

Flow55

SalesCoach IA
SalesCoach IA, Flow55, Incept Brand.
Três nomes. Três times. Três soluções que não existiam na sexta-feira.
R$ 95 mil distribuídos para provar que metodologia + pessoas certas = resultados impossíveis.
Mas entre os 8 finalistas, aconteceu algo que ninguém esperava. Uma equipe colocou um garoto de 15 anos para apresentar o pitch.
Eles podiam ter escolhido o mais experiente da equipe. Mas decidiram dar aquela experiência transformadora para ele.
Uma sequência de momentos que ninguém planejou, mas que aconteceram naturalmente quando pessoas certas se juntam com propósito certo.
E isso é o que energia humana combinada com IA realmente significa.
Não é sobre substituir pessoas por máquinas. É sobre pessoas usando máquinas para amplificar o que já são.
Por Que Sua Singularidade Vale Mais Que Qualquer IA
Com quem. Com quem. Com quem.
Essa sequência de momentos que ninguém planejou revelou algo fundamental: estamos vivendo um momento único na história.
A IA não precisa ter o mesmo mecanismo super avançado do super computador que você tem entre as orelhas. E isso não é limitação da IA.
É o ponto forte dela.
Enquanto a IA consegue verificar centenas de informações em poucos segundos, você tem algo que ela nunca vai ter: repertório de vida.
E os depoimentos que chegaram depois provaram exatamente isso:
"Alan, a partir de março, quando resolvi abandonar tudo que fazia para ganhar um pouco de dinheiro e decidi estudar intensamente... sentia profundamente no meu coração que minha vida iria mudar. Eu não tinha dinheiro, apenas a fé absoluta de que dessa vez seria diferente... E daí em diante foi um milagre atrás do outro. Você me devolveu a alegria e confirmou que eu estava certo em nunca deixar de acreditar que um dia encontraria o lugar ao qual realmente pertenço, onde estão os meus pares!"
"Após os 6 anos mais difíceis da minha vida, voltei a me sentir 'útil' num evento que sequer eu sabia do que se tratava. A energia gerou tanta energia positiva que foi capaz de me movimentar. Fui sacudido. Foi um momento de imersão interna e encontro com aquilo que muitos nem sabiam que ainda existia: a sensação de utilidade, o prazer em estar vivo, a alegria de viver em comunidade."
"É muito louco a barreira que a IA generativa quebrou. Ela democratizou aqueles com as boas ideias, excelentes ideais, mas que pela própria construção neurobiológica, têm baixa autoestima e se sentem incapazes."
E aqui está a descoberta mais importante: quanto mais a IA avança, mais tempo sobra para coisas exclusivamente humanas.
Não é sobre substituição. É sobre amplificação.
A IA amplifica sua capacidade de processar informação. Mas não substitui sua capacidade de entender pessoas.
E sabe por que isso importa tanto?
Porque no final das contas, quem decide se seu projeto vai dar certo não é a IA. São pessoas.
O jurado que vai avaliar seu pitch não está olhando só para o MVP. Está olhando para você.
Não investe no produto. Investe na pessoa que está apresentando.
E isso ficou claro nos 60 projetos apresentados. Os que se destacaram não foram necessariamente os mais tecnicamente avançados.
Foram os que demonstraram compreensão real do problema e capacidade de apresentar a solução de forma convincente.
Porque dá certo quando você entende de pessoas. Esse é o diferencial que a IA não consegue replicar.
Você pode ter a melhor tecnologia do mundo. Mas se não entender as pessoas que vão usar essa tecnologia, vai fracassar.
E quando você entende pessoas, qualquer tecnologia vira ferramenta para impactar mais vidas.
Essa combinação (metodologia testada + pessoas certas) é o que cria resultados extraordinários.
De 3 Dias de Prova para 24 Semanas de Construção
O que você acabou de ler foi o relato de três dias que provaram uma coisa: metodologia funciona.
300 pessoas. 60 projetos. Resultados reais.
Eudes Júnior saiu de um evento similar e construiu o Forefy. R$4 milhões em créditos, R$500k de investimento anjo. E sim, foi ele que ganhou a BMW.
Sabe aquela energia que você sentiu lendo sobre o hackathon? Aquela vontade de estar lá no meio daquelas 300 pessoas criando algo real?
Nos próximos meses, vamos ter algo parecido com um hackathon praticamente todo dia. Pessoas construindo, mentores orientando, projetos saindo do papel.
Mas aqui que fica interessante: não é para todo mundo. Tem um perfil específico que funciona nesse ambiente.
Se você leu essa newsletter inteira e pensou "eu queria estar lá", pode ser que você tenha esse perfil.
Porque estamos montando um grupo específico e o timing importa.
Meu time pode conversar contigo hoje para ver se você se encaixa no que estamos montando:
Alan Nicolas ♾️
CEO Academia Lendár[IA]
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Descubra como sobreviver e prosperar na Era da IA ♾️
Escrita por: Alan Nicolas utilizando Obsidian potencializado com IA
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