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Direto do Vale do Silício: Enquanto o mundo aposta bilhões, nós estamos construindo
Nvidia a 5 trilhões. OpenAI queima 57 bi sem lucro. E aqui estou eu com lendários entendendo o porquê

Estou aqui no Vale do Silício com um grupo de lendários da minha mentoria.
E enquanto você lê isso, durante essa semana estão construindo startups com IA e apresentando pra investidores reais do Vale.
O conhecimento virou coragem. A coragem virou ação. E a ação tá virando história.
Mas tem algo acontecendo nesse exato momento que você precisa entender.
Enquanto estamos aqui vivendo essa imersão, o mercado de IA está passando por movimentações que ninguém consegue explicar completamente.
O que é o Vale do Silício
Deixa eu contextualizar antes de tudo.
Vale do Silício é uma região da Califórnia que virou o epicentro global de tecnologia.
Apple, Google, Facebook, Tesla, Nvidia, OpenAI. Praticamente toda empresa que mudou o mundo nos últimos 50 anos nasceu ou cresceu aqui.
A diferença não é talento. É sistema. É velocidade.
Enquanto no Brasil alguém ainda tá validando slide deck, aqui já tem 3 startups testando a mesma solução com usuários reais.
Vim com lendários da Academia entender na prática o que separa quem lidera de quem segue.
O que está acontecendo enquanto estamos aqui
Enquanto visitamos Apple, Microsoft e conversamos com engenheiros da NASA, lá fora os números estão ficando absurdos.
A Nvidia tinha 4 trilhões de dólares em julho. Três meses depois, já vale 5 trilhões.
Vocês têm noção do que é aumentar 1 trilhão em 3 meses?
A Nvidia já vale mais do que todas as bolsas de valores do mundo, exceto EUA, China, Japão, Hong Kong e Índia.
Uma empresa com valor maior que uma bolsa inteira de um país.
Tem gente falando que o futuro vai ser tecnofeudalismo. Empresas tão poderosas que vão ser mais importantes que países.
Jensen Huang tem patrimônio de 176 bilhões. Aumento de 60 bilhões só neste ano.
91% dos analistas de Wall Street recomendam compra. A galera tá apostando tudo que essa revolução não vai parar.
A OpenAI e a aposta de 46 bilhões
A OpenAI vai gastar 46 bilhões nos próximos 4 anos. Zero lucro previsto até 2029.
Desde 2022? Já queimou 57 bilhões.
Todo mundo fala que é bolha. Mas a OpenAI tem 500 milhões de usuários ativos semanais.
Isso é Brasil inteiro mais Estados Unidos usando toda semana.
JP Morgan avaliou: pode valer 700 bilhões em 2029. Eles chamam de "vibe spending".
Os investidores estão apostando na vibe porque acreditam que vai dar tudo certo.
Como tá essa disputa super acirrada, a Meta contratando todo mundo da OpenAI e colocando lenha nessa fogueira, a OpenAI não tá querendo perder essa vantagem.
O problema? A diferença entre os modelos de IA tá cada vez menor.
Talvez continue bom pra IA, mas não necessariamente pra OpenAI.
O sucesso dependerá da capacidade da empresa em converter usuários em lucros.
O que Stanford me ensinou

Com Bret Waters, professor da Stanford, o Silicon Valley Guy, entendemos que o Vale se diferencia pela velocidade de transformar ideias em protótipos.
Pensar pequeno é o único erro imperdoável.
Com Arthur Napoleão, vimos como o tinkering, a experimentação livre com IA, é o combustível da criatividade prática.
Inovar é brincar com propósito.
A visita à Electric Fish, startup fundada por um ex-engenheiro da NASA, mostrou o que significa aplicar IA para resolver problemas de impacto real.
Energia limpa e acessível.
A história da Nvidia prova isso. Jensen Huang fazia chips de processamento paralelo.
Cada hora era um uso completamente diferente e a empresa vai ficando cada vez mais valiosa.
Primeiro usaram pra jogos. Depois Bitcoin. Agora IA.
A empresa se encaixou sem querer numa solução e virou gigante.
Às vezes a gente fica tentando prever o futuro e fazer um plano infalível.
A Nvidia mostra que a coisa pode dar certo de forma surpreendente.
Insight: inovação não nasce de recursos, nasce de cultura. O futuro é feito por quem ousa testar antes de entender tudo.
Apple, Microsoft e a inovação invisível
Visitamos Apple e Microsoft. Duas visões sobre como IA transforma bilhões de pessoas.
Na Apple, vimos que design é filosofia, não estética. Tudo construído pra desaparecer na experiência.
Na Microsoft, como a IA corporativa (Copilot) está redesenhando produtividade. O foco não é substituir, é amplificar o humano.
Insight: a verdadeira inovação é invisível. Ela simplifica.
GPT-5.1 e a corrida que continua
Enquanto estamos aqui, OpenAI lançou GPT-5.1.
Não teve grande melhoria de inteligência. Mas ficou mais conversacional, segue instruções melhor, detecta automaticamente quando precisa pensar mais.
Riley Coyote comentou que se moveu na direção do Opus 4.1. Tradução: Opus ainda é melhor.
Son comentou: não está à altura do Sonnet 4.5. Fala muito, explica demais.
E já começaram: as expectativas pro Gemini 3 só aumentam.
A corrida mudou de pista. Não é mais sobre quem tem a IA mais inteligente. É sobre quem tem a mais útil.
Berkeley e San Francisco
Em Berkeley, o futuro já está em protótipo.
Exploramos o ecossistema de Berkeley e Oakland, onde hardware, IA e robótica se unem em velocidade de startup.
Com Juliano Murlick e Felipe Lourenço, vimos como as novas startups do Vale estão testando modelos de IA aplicados à saúde, educação e energia.
Tudo nasce pequeno, mas nasce rápido.
Na Circuit Launch, um dos espaços mais icônicos de hardware e robótica do Vale, acompanhamos projetos que unem robôs e IA em aplicações reais.
Nada te ensina mais sobre futuro do que ver ele sendo montado na sua frente.
Vim aqui conhecer onde nasceu esse robô. Foi nesse laboratório aqui.
A UC Berkeley mostrou o poder da intersecção entre pesquisa e mercado. A teoria não fica na prateleira, ela ganha forma.
Insight: o Vale não prevê o futuro. Ele constrói, testa e replica até acertar.
Em San Francisco, vimos IA aplicada à experiência e empatia.
No The Residency, com Iago Maciel, entendemos o poder das comunidades de construtores.
Pessoas que unem tecnologia, arte e propósito.
Cadu Souza mostrou como a IA está sendo usada para mapear ecossistemas e construir produtos inteiros com base em dados inteligentes.
Na Salesforce, vimos IA aplicada à personalização de jornada. Cada interação aprende com a anterior.
Com Edu Giansante, o foco foi o futuro da confiança digital. Como IA e segurança caminham juntas.
Insight: o próximo diferencial não é tecnologia, é experiência emocional em escala.
A cultura de compartilhar conhecimento
Na quinta estive na The Residency, espaço que recebe constantemente mentoria presencial de Sam Altman.
A cultura no Vale de compartilhar conhecimento é excepcional.
Não é teoria. É prática pura. Enquanto o ônibus andava, já estávamos discutindo implementação real de IA em produção.
Como fazer deploy diário ao invés de esperar sprints de 15 dias. Como criar safe spaces pra equipe poder errar. Como balancear determinismo com flexibilidade dos LLMs.
A galera aqui não guarda segredo. Quando alguém descobre algo que funciona, compartilha imediatamente.
Essa é a cultura que a gente prega na Academia também. E que eu vi funcionando aqui na escala mais alta que existe.
A reflexão do Sam Altman
Sam Altman prevê que a IA criará poesia impecável. E ninguém se importará.
Mesmo quando a IA estiver 10/10 no nível humano, ainda vai ter gente que não vai se importar.
O que dá valor à arte é a origem humana.
Jogar xadrez contra máquina existe há décadas. Mas jogar contra um amigo? Totalmente diferente.
Quando o cantor faz playback, você repara. Você quer que seja de verdade.
À medida que conteúdo de IA fica comum, conteúdo humano vale mais.
E aqui mora o ponto: IA não tem empatia. Ela simula, mas não tem.
Quem mora no problema consegue entender mais sobre como resolver ele.
Mas de vez em quando, você precisa se afastar, olhar de cima, e ganhar perspectiva sobre o que realmente importa.
Afinal, é bolha ou não?
Tem muita gente falando que é bolha prestes a estourar.
Mas Microsoft, Meta e Amazon prometem continuar investindo pesado.
Na bolha da internet dos anos 90, tinha empresa fazendo site sem valor nenhum.
Minha opinião? Não vai ser bolha igual foi nos anos 90.
As empresas colocaram o pé no chão. Entenderam o real valor da IA.
Uma vez que você entende as limitações, você tira coisas valiosas.
O detalhe que ninguém conta: muito da IA atual não tá no máximo porque a infraestrutura ainda tá sendo construída.
Data centers gigantes. Usinas de energia. Tudo isso leva tempo.
Em 2029 vai estar pronto. Aí sim vamos ver o que essa aposta vale.
A Link e primeira de muitas imersões
A Link tem lodges pelo mundo. Visitamos o de San Francisco, espaço que transforma ideias em negócios reais.
Enquanto vivemos essa primeira de muitas imersões aqui, já estou pensando: quem sabe a próxima seja na China? Já pensou?
Tô aqui na Apple, comprei novos telefones. E tô pensando em dar esse meu iPhone 15, 512GB, para o aluno que for mais engajado na comunidade.
Se você já tá na comunidade lendária, se você já aproveitou a Black Lendária, talvez você também saia com um iPhone.
Não vou dizer que ele tá zero, mas é o meu iPhone com o meu segundo cérebro inteiro dentro dele.
As pessoas têm acesso online ao meu segundo cérebro, mas quem ganhar esse carinha vai ganhar meu segundo cérebro baixado nele também.
Tudo que estou aprendendo aqui vai pro Segundo Cérebro
E sabe onde tudo isso que estou vivendo aqui vai parar?
Tudo que estou aprendendo, tudo que estou documentando, vai direto pro meu Segundo Cérebro.
Um dia aprendo como estruturam um problema em Stanford. Documento e coloco lá.
Outro dia descubro um padrão de escalabilidade. Documento.
É um sistema vivo. Frameworks das maiores empresas do mundo. Padrões que funcionam.
Insights que estão sendo criados agora, não insights de 2023.
Tudo que já documentei e tudo que vou documentar do Vale fica lá. O sistema só cresce.
E você tem acesso a tudo isso.
A Black Lendária é o ecossistema que te impulsiona
Você não precisa de mais um curso. Precisa de um ecossistema que caminhe com você.
Enquanto você tenta fazer tudo do zero, tem uma galera crescendo junto com apoio, clareza e direção.
Acesso vitalício à comunidade lendária. Vinte e cinco cursos, alguns inéditos.
Meu segundo cérebro com atualizações pra sempre. Toda vez que eu atualizo, atualiza pra você também.
Dez anos de conteúdo. 100+ resumos de livros que mudaram algo. 4.000+ arquivos organizados.
Todos os prompts que eu utilizo. Agentes. Skills do Cloud Code. Cursos que nem gravei ainda.
Tem cinco cursos escritos mas não gravados. Tem episódios do Vida Lendária já prontos mas não lançados.
Tem um livro que eu estou escrevendo sobre IA disponível antecipadamente.
Meu deck de cultura empresarial completo. Dez anos estruturando como contratar, demitir, promover, escalar.
Se você pegar só o deck de cultura e aplicar na sua empresa, já vai ser incrível.
Descobri algo ontem? Tá lá. Testei prompt novo hoje? Atualizado.
Isso não é por 1 ano. Isso não é por 5 anos. Isso é para sempre.
Comunidade de 10.000+ pessoas. Hubs presenciais em capitais. Lives de quinta às 14h gravadas pra sempre.
Clube do Livro diário de segunda a sexta ao vivo. Hackathons trimestrais comprimindo meses em dias.
A regra de ouro: quando alguém descobre algo que funciona, compartilha imediatamente.
Vitalício. Para sempre. Sem mensalidade futura.
Garantia total: 30 dias. Não serviu? 100% de volta.
Mas olha só, o valor que tá agora? Tá muito barato pro que você realmente recebe.
Isso não é algo que a gente já fez. E provavelmente é algo que jamais vamos fazer de novo.
O melhor valor que já existiu pra você entrar na melhor e maior comunidade de IA do Brasil.
A real é simples: ninguém cresce sozinho.
E se você tá lendo essa newsletter no dia que ela foi lançada, tem menos de 12 horas.
Hoje, 23:59, o preço muda. Não volta.
Acesso vitalício à comunidade lendária, a vinte e cinco cursos, alguns inéditos, e também ao meu segundo cérebro com atualizações pra sempre.
Pra você garantir o melhor valor que já existiu para as pessoas como você entrarem na melhor e maior comunidade de IA do Brasil, onde pessoas estão criando negócios de verdade.
Se você não quer ficar de fora, essa é uma das últimas chances que você tem.
Alan Nicolas ♾️
CEO, Academia Lendár[IA]
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Escrita por: Alan Nicolas utilizando Obsidian potencializado com IA
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