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Você está cego há anos (e pagando caro por isso)

Enquanto Meta paga bilhões por talentos e Nvidia vale $4 trilhões, você ainda prefere esforço a inteligência

Você conhece pessoas que trabalham 12 horas por dia para resolver o que poderiam fazer em 2 horas pensando melhor?

Ou aqueles empresários que "sentem" o mercado em vez de olhar os dados?

E o clássico: pessoas que ficam ocupadas o dia inteiro correndo atrás de urgências para evitar tomar as decisões realmente importantes?

Conhece alguém assim? Pois é, eu já tive comportamentos parecidos.

Em 2017, eu dormia 4 horas por noite. Respondia WhatsApp às 2h30 da madrugada. Participava de 12 reuniões por dia.

E sabe o mais patético? Eu achava que isso me fazia especial, me fazia um workaholic destinado ao sucesso.

Resultado? Cinco empresas, trabalhava todos os finais de semana, e um faturamento que mal pagava as contas.

Sabe o que mudou do Alan de 2017 que tinha 5 empresas e trabalhava todos finais de semana para o Alan de 2018 que só tinha uma empresa e faturava 23x mais com os finais de semana livres?

Ele parou de escolher ficar cego.

Porque é isso que fazemos quando insistimos em trabalhar duro em vez de trabalhar inteligente. Escolhemos não enxergar que existe uma forma melhor.

A ferramenta para enxergar sempre esteve lá. Mas preferimos continuar no borrado porque aceitar que existe uma forma melhor significa aceitar que desperdiçamos tempo, energia e oportunidades por pura teimosia.

Sabe por que escolhemos ficar cegos quando os "óculos" estão bem na nossa frente?

Porque é mais fácil fingir que não sabemos do que admitir que estávamos fazendo tudo errado.

E agora apareceu um tipo completamente novo de "óculos" que a maioria das pessoas nem sabe que existe.

Mark Zuckerberg foi direto ao ponto: no futuro, não usar óculos de IA vai te colocar em desvantagem cognitiva. Como alguém que precisa de óculos normais mas insiste em não usar.

Enquanto Google, OpenAI e outras brigam por IA centralizada para negócios ou ciência, ele apostou bilhões numa ideia diferente: superinteligência pessoal.

Óculos que enxergam o que você vê, ouvem o que você ouve, e viram a interface entre você e o mundo digital.

Para bancar isso, a Meta está construindo data centers do tamanho de Manhattan em tendas resistentes a furacões. Clusters chamados Hyperion e Prometheus. Tudo financiado com o próprio caixa.

Essa semana mesmo estou testando uma forma de colocar IA nos nossos óculos amarelos lendários. É só o começo de algo que vai mudar como enxergamos o mundo.

Literalmente.

Mas enquanto os gigantes brigam pelos territórios, uma coisa já ficou clara: quem está colocando esses "óculos" hoje está vendo oportunidades que outros nem sabem que existem.

E quem não está? Continua achando que trabalhar 12 horas é virtude.

A pergunta é: você vai continuar escolhendo ficar cego ou vai colocar os óculos antes que seja tarde demais?

Porque o que está rolando nos bastidores enquanto você decide...

Por Que a Meta Está Roubando Talentos da OpenAI

O que está rolando nos bastidores é uma guerra silenciosa pelos cérebros que desenham o futuro.

Na última semana, Jason Wei e Hyung Won Chung — dois dos principais pesquisadores por trás dos modelos o1 e o3 da OpenAI — pegaram suas coisas e foram direto para a Meta.

Não foram sozinhos. Foram como dupla, exatamente como fizeram quando saíram do Google para a OpenAI em 2023.

Sabe o que esses caras fazem? Eles não apenas criam IA. Eles ensinam IA a raciocinar.

Jason Wei trabalhou no o3 — aquele modelo que impressionou todo mundo resolvendo problemas de matemática como se fosse humano. 

Hyung Won Chung se especializou em fazer IA tomar decisões estruturadas, não apenas cuspir respostas.

E agora eles estão na Meta, trabalhando especificamente no time de "superalinhamento" — o grupo responsável por criar IA que vai além do que temos hoje.

Mas aqui está o que realmente importa: isso não é sobre salário.

A Meta não está contratando. Está construindo sistema.

Eles entenderam algo que a maioria das empresas ainda não percebeu: não adianta ter a melhor tecnologia se você não consegue colocá-la nas mãos de todo mundo.

Enquanto OpenAI foca em criar a IA mais poderosa, Meta quer criar a IA mais acessível.

É a diferença entre fazer o melhor carro de Fórmula 1 e fazer o carro que todo mundo vai dirigir.

E sabe qual é a jogada genial?

Eles estão pegando exatamente as pessoas que sabem como fazer IA pensar — e colocando elas para trabalhar numa IA que vai viver no seu bolso, nos seus óculos, na sua casa.

Não é coincidência que isso está acontecendo agora.

Porque quem controlar a IA pessoal vai definir como bilhões de pessoas vão enxergar e interagir com o mundo nos próximos 20 anos.

A Meta entendeu que a corrida não é para criar a IA mais inteligente.

É para criar a IA que mais gente vai usar.

E enquanto isso acontece nos laboratórios, lá fora o movimento está ganhando velocidade de uma forma que poucos esperavam...

A Corrida Está Viralizando

E quando falo que o movimento está ganhando velocidade, não é exagero.

Elon Musk — o cara que sabe fazer qualquer coisa viralizar — acabou de lançar avatares interativos no Grok.

Não são chatbots comuns. São personagens com quem você conversa por voz, como se fossem pessoas reais. Um é a Ani, personagem de anime. O outro é Rudy, um panda vermelho.

Ani, avatar interativo do Grok

Se tem uma coisa que Elon entende é marketing viral. E se ele está apostando nisso no Grok, é porque viu algo que a maioria ainda não percebeu.

Mas aí que fica interessante.

Do outro lado do mundo, a Nvidia — que vale 4 trilhões de dólares — finalmente conseguiu autorização para vender seus chips H20 para a China.

Não são os chips mais potentes, mas são o suficiente para alimentar toda a infraestrutura de IA que os chineses estavam esperando.

E tem uma ironia brutal nisso: Jensen Huang, CEO da Nvidia, nasceu em Taiwan mas é cidadão americano. Por meses, ele não pôde vender para o maior mercado do planeta por causa das restrições americanas.

Agora pode.

Sabe o que isso significa?

A empresa que vale 4 trilhões vai ter acesso ao mercado que tem 1,4 bilhão de pessoas.

É como se você tivesse a melhor tecnologia do mundo, mas não pudesse vender para metade do planeta. E de repente, alguém libera.

O que você faria?

Exato. Correria atrás do tempo perdido.

Enquanto isso, todo mundo está se mexendo. Elon viralizando IA. Nvidia conquistando mercados trilionários. Meta roubando os melhores cérebros.

E a velocidade está tão alta que quem hesita nem consegue acompanhar mais.

Quer um exemplo?

Quem Hesita Desaparece

Google acabou de pagar 2,4 bilhões de dólares pelo Windsurf.

Não comprou a empresa inteira. Levou o time principal e licenciou a tecnologia.

Em seguida, a Cognition AI — criadora do Devin, aquele assistente de programação — comprou o que sobrou.

Tudo isso aconteceu em questão de semanas.

Sabe por que foi tão rápido?

Porque a OpenAI também queria o Windsurf. Tinha uma proposta de 3 bilhões na mesa.

Mas aqui está o problema: a OpenAI não age totalmente livre.

A Microsoft investiu bilhões, a OpenAI roda no Azure dela e a Microsoft tem direitos automáticos sobre IP (propriedade intelectual) adquirido pela OpenAI. E a Microsoft tem seus próprios produtos que competem com a Windsurf.

Então, uma aquisição desse porte precisaria passar pelo conselho da OpenAI e ainda renegociar essas cláusulas de acesso a propriedade intelectual com a Microsoft, o que a gigante se recusou a liberar.

É como tentar comprar uma casa financiada por três bancos diferentes, onde cada um tem direito de dizer o que você pode ou não fazer com ela — teoricamente possível, na prática um nó quase impossível de desatar.

Enquanto a OpenAI tentava desenrolar esse labirinto, o Google agiu com um caminho mais limpo: US$ 2,4 bilhões pra licenciar a tecnologia e contratar a equipe.

2,4 bilhões. Feito.

E aqui está o padrão: quem trabalha mais rápido ganha. Quem hesita por causa de processos complexos fica assistindo.

É exatamente o que falei na introdução sobre trabalhar 12 horas quando poderia resolver em 2 pensando melhor.

Google não ficou 12 horas negociando. Viu o valor, fez a oferta, levou.

OpenAI ficou presa na própria complexidade.

E o time do Windsurf? Quem estava há mais de um ano na empresa saiu bem — pagamentos antecipados e participação no novo capítulo. Quem estava há menos tempo ficou de fora das melhores condições.

Mas o ponto não é quem ganhou ou perdeu dinheiro.

O ponto é a velocidade.

Estamos num momento onde empresas inteiras são engolidas em semanas. Tecnologias que levaram anos para desenvolver mudam de mãos num piscar de olhos.

E se você ainda está pensando "vou estudar IA quando tiver tempo", já está atrasado.

Porque enquanto você decide, outros estão colocando os óculos.

Você Pode Colocar as Lentes Certas Hoje Mesmo

Enquanto Google paga bilhões e Meta rouba talentos, você pode estar pensando:

"Tudo bem, mas o que eu tenho a ver com isso?"

Tudo.

Porque aqui está a oportunidade que poucos perceberam: você está no momento ideal para criar valor real.

76% dos pesquisadores de IA confirmaram que chegamos a um platô nos modelos atuais. Isso significa que a corrida agora não é por tecnologia mais avançada - é por aplicação mais inteligente.

Sabe por que Google oferece 250 mil dólares em créditos? Por que Microsoft libera 150 mil dólares para testes? Por que OpenAI distribui acesso premium gratuitamente?

Porque eles entenderam algo fundamental: quem souber aplicar bem o que já existe vai dominar o mercado.

Eles não precisam de mais pesquisadores criando modelos. Precisam de pessoas que transformem IA em soluções reais que funcionam.

Enquanto eles brigam pelos territórios, as ferramentas para criar essas soluções já estão na sua mesa.

E aqui está onde a oportunidade fica clara: não precisa ser o mais técnico, nem ter a maior equipe. Precisa parar de escolher ficar cego.

Lembra do que falei na introdução? Trabalhar 12 horas para resolver o que poderia ser feito em 2 horas pensando melhor.

A diferença entre 2017 e 2018 não foi esforço. Foi parar de escolher enxergar borrado quando os óculos estavam bem na frente.

Agora você pode fazer o mesmo com IA:

  • Pergunte "isso precisa existir?" antes de "como fazer mais rápido?"

  • Automatize processos que você já domina - sua experiência vira diferencial

  • Multiplique conhecimento, não esforço - resolva uma vez, aplique infinitamente

  • Use IA para amplificar sua expertise, não para substituí-la

Enquanto outros ainda estão aprendendo o básico, você pode estar criando soluções que eles nem imaginam serem possíveis.

A pergunta não é se você vai usar IA. É se vai usá-la para criar ou apenas consumir.

Zuckerberg estava certo: quem não tem os óculos vai ficar cognitivamente atrasado.

Mas ele esqueceu da parte mais importante: os óculos já estão disponíveis, e as big techs estão pagando para você testá-los.

Enquanto eles brigam por bilhões, você pode ter acesso às mesmas lentes que eles usam para dominar o mercado.

A diferença é que você não precisa contratar Jason Wei ou Hyung Won Chung da OpenAI.

Você precisa de alguém que entenda exatamente quais "lentes de IA" se encaixam no SEU negócio, na SUA realidade, no SEU momento.

É isso que fazemos no nosso Diagnóstico Individual: um especialista do meu time conversa com você para identificar como aplicar IA na sua situação específica.

Não é para todo mundo. É para quem realmente quer colocar isso em ação.

Alan Nicolas ♾️
CEO Academia Lendár[IA]

P.S.: Enquanto você decide qual lente usar, outros executivos já estão enxergando oportunidades em 4K.

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