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Florianópolis ou Texas: Onde Nasce o Próximo Unicórnio de IA?
32 países controlam a IA. Mas sua participação no jogo não depende do seu CEP

Sabe quando você está esperando o ônibus no ponto, fica com sede, sai rapidinho para beber água, e quando volta o ônibus já passou?
Aí você fica uma hora esperando o próximo porque é domingo e a vida não tem pressa.
30 segundos de distração custaram 1 hora da sua vida.
A mesma coisa está acontecendo em escala global com a Inteligência Artificial.
Mais de 150 países não tinham estrutura para estar no primeiro ônibus da IA.
Quando finalmente conseguiram chegar ao ponto, a oportunidade já havia partido.
A diferença é que o próximo não chega em 1 hora.
Pode demorar anos.
Apenas 32 nações têm acesso à infraestrutura que define quem pode jogar no campeonato da IA - um mercado que pode chegar a US$ 15,7 trilhões até 2030.
E os números revelam uma realidade brutal: empresas americanas como Amazon, Google e Microsoft operam 87 centros de IA espalhados pelo mundo.
Empresas chinesas controlam 39. Europeias? Apenas 6.
O resto? Praticamente zero.
Essa desigualdade cria cenários que parecem ficção científica, mas são realidade cotidiana.
No Quênia, startups como Qhala e Amini trabalham de madrugada para alugar capacidade de processamento mais barata do outro lado do mundo.
Na Argentina, o professor Nicolás Wolovick conduz pesquisas de IA numa sala de aula convertida, usando chips que pareciam modernos quando o primeiro iPhone foi lançado.
Enquanto isso, no Texas, Sam Altman visita complexos de US$ 60 bilhões que parecem cidades inteiras dedicadas à IA.
A distância entre esses dois mundos é tão gritante que dói.
Mas essa história tem um plot twist que poucos percebem.
Quando a Geografia Deixa de Ser Destino
Essa narrativa de exclusão geográfica não é nova.
Já ouvimos isso antes, e sempre se provou errada.
1995: Empresários brasileiros olhavam para o Vale do Silício achando que era "coisa de gringo".
Alguns se convenceram de que estavam geograficamente condenados ao atraso.
2010: Mesma mentalidade com e-commerce.
"Amazon vai dominar tudo, aqui no Brasil essas coisas não funcionam."
2025: A IA reescreve as regras e surge novamente a velha ladainha:
"Isso é para quem tem milhões para investir."
Mas se essa concentração geográfica realmente determinasse sucesso, histórias como essas jamais existiriam:
Jeff Bezos criando a Amazon numa garagem de Bellevue, não numa metrópole tecnológica.
Marcos Galperin fundando o Mercado Livre quando a Argentina mal tinha infraestrutura de e-commerce digna do nome.
Ariel Lambrecht e Paulo Veras criando o 99 em São Paulo e competindo taco a taco com o Uber global.
David Vélez transformando o Nubank em unicórnio enfrentando um sistema bancário brasileiro fechado e hostil.
A diferença entre quem surfou essas ondas e quem ficou assistindo não foi onde nasceram.
Foi como pensaram e executaram.
Cada revolução tecnológica segue o mesmo padrão: começa concentrada geograficamente, termina democratizada globalmente.
A internet nasceu em laboratórios americanos, mas hoje conecta agricultores do interior brasileiro com mercados do outro lado do planeta.
Enquanto países debatem investimentos bilionários - França €109 bilhões, Brasil R$ 23 bilhões, China trilhões - uma realidade paralela acontece silenciosamente.
Pessoas armadas apenas com laptops e metodologia estão criando soluções com potencial real.
No Brasil, 78% das startups inovadoras já usam IA.
Não porque têm acesso aos melhores data centers, mas porque entenderam uma verdade simples: o jogo mudou.
O Que Ninguém Te Conta Sobre IA
Enquanto todo mundo se preocupa com qual IA usar, quantos tokens tem, ou se vai "ficar desempregado", existe uma verdade incômoda que 99% ignora:
Você só vai ganhar dinheiro se resolver problema.
Porque aonde mora problema, mora dinheiro.
Existem pessoas que não querem resolver esse problema, mas estão dispostas a pagar por alguém que resolva.
A diferença real não está em dominar a tecnologia mais avançada.
Está em ter intimidade com a dor — conviver com a dor dos seus clientes ou com uma dor pessoal que você quer resolver.
Enquanto todo mundo está ocupado consumindo tutoriais de IA, criando prompts genéricos e testando ferramentas, os que progridem estão focados no 0,8% que realmente importa: r
Resolver problemas reais de pessoas reais.
Porque se tem uma coisa que não vai mudar no meio de tudo isso (porque não vai ter tempo para mudar) é o cérebro humano e como ele opera.
Ideias hoje não valem nada.
É mais importante estudar problemas e humanos do que estudar IA.
A IA é apenas ferramenta — como uma furadeira elétrica.
Potente, mas completamente inútil se você não souber onde fazer o furo.
Duas Lives, Uma Descoberta Inesperada
Em duas lives consecutivas, testei algo que vinha pensando há tempo.
E o que aconteceu confirmou uma suspeita que eu tinha.
Transformei uma dor pessoal simples em projeto com potencial real — não num centro tecnológico bilionário, mas ao vivo, na frente de centenas de pessoas.
Comecei com algo que me irritava diariamente: "Os prompts estão espalhados por tudo."
Notion, Slack, ChatGPT, planilhas.
Cada vez que precisava de um prompt que já havia criado, virava uma caçada frustrante.
Mas quando conversei com grandes empresários sobre isso, descobri algo revelador:
"Cara, eu tô protegendo meus prompts porque têm muita propriedade intelectual."
Eles não podem jogar prompts em ferramentas públicas porque contêm estratégias do negócio, tom de voz, informações sensíveis.
Prompts viraram ativos proprietários.
A partir daí, apliquei um framework de 8 etapas que desenvolvi para transformar qualquer dor pessoal em oportunidade de mercado.
Nas duas lives, percorri as primeiras 5 etapas:
1. Identificação de Necessidade Pessoal (minha dor com prompts)
2. Validação de Mercado (471 fontes, triangulação com 5 IAs)
3. Desenvolvimento de Identidade (PromptOps como nova categoria)
4. Proposta de Valor (de R$ 200 para R$ 50k/mês)
5. Construção da Metodologia (sistema de governança proprietário)
Não fui direto para o código.
Primeiro validei se era viável e se pessoas realmente se interessariam.
As 3 etapas restantes são onde a mágica acontece: construção, execução e refinamento do MVP.
Isso foi apenas uma demonstração ao vivo do que é possível.
Meu objetivo não é criar mais um projeto.
É provar que Florianópolis pode se tornar novo polo brasileiro de IA.
Que daqui pode nascer o primeiro unicórnio brasileiro de inteligência artificial.
Por Que Isso Funciona (E Como Você Pode Fazer)
O que aconteceu nas lives não foi sorte ou momento de inspiração.
Foi aplicação de metodologia que nossos alunos já vêm usando com resultados consistentes.
Já liberamos +R$ 11 milhões em créditos para projetos criados por pessoas que começaram sem conhecimento técnico prévio.
Não estou falando de casos isolados.
Estou falando de um padrão que se repete.
A metodologia funciona porque foca no que realmente importa: transformar intimidade com problemas em soluções que as pessoas querem pagar.
Enquanto países gastam bilhões construindo infraestrutura, pequenos grupos ágeis usam metodologia sistemática para criar valor real.
Esta janela coincide com algo inédito na história: a maior transferência geracional de riqueza já registrada.
US$ 84 trilhões até 2045, saindo de Baby Boomers para gerações que cresceram digitalmente.
Com IA prometendo US$ 15,7 trilhões ao PIB global até 2030 - equivalente a adicionar uma China inteira à economia - a janela é única.
Enquanto gigantes se movem como transatlânticos, pequenos grupos navegam como lanchas capturando oportunidades que instituições massivas nem conseguem enxergar.
Sua Geografia Não Define Seu Potencial, Sua Decisão Define
150 países ficaram de fora da infraestrutura bilionária de IA.
Mas isso não significa que você precisa ficar de fora da maior transferência de riqueza da história.
Geografia não define potencial.
Metodologia define resultados.
As duas lives provaram em tempo real.
Nossos alunos confirmaram ao longo de meses.
Fundadores Lendários é onde visionários transformam limitações em vantagens competitivas reais.
208 visionários. 24 semanas. Metodologia testada.
Mas aqui está o que poucos sabem: as aulas semanais começam na próxima semana, no dia 5 de julho.
Quando começarem, não abro mais vagas até pelo menos 6 meses depois.
Todo meu foco nas próximas 24 semanas estará 100% na primeira turma.
Você tem até domingo para garantir sua vaga.
Depois disso, a próxima oportunidade só em 2026.
A única pergunta que importa: você vai esperar sua região "se desenvolver" ou vai se juntar a quem já está criando valor independente de geografia?
Quando a maior transferência de riqueza da história encontra a disrupção mais poderosa de todos os tempos, restam duas opções.
Fazer parte ou assistir de fora.
Alan Nicolas ♾️
CEO Academia Lendár[IA]
P.S: Das 8 etapas do framework, a que mais mata startups é pular a etapa 2 (Validação de Mercado). 90% dos fundadores vão direto da ideia para o código…
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Assista a live sobre como eu transformei uma ideia em um sistema completo de gestão de prompts funcionando em menos de uma semana:
Para ter acesso aos recursos e insights mencionados na live é so apertar no botão abaixo:
Descubra como sobreviver e prosperar na Era da IA ♾️
Escrita por: Alan Nicolas utilizando Obsidian potencializado com IA
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